Outubro Rosa: conscientização e prevenção do câncer de mama

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É praticamente impossível falar de outubro sem lembrar do Outubro Rosa. Uma campanha de conscientização mundial sobre o câncer de mama, que motiva diversas instituições e empresas a debaterem sobre o tema, teve seu início no final do século XX e se mantém até hoje. Vamos conhecer mais sobre esse movimento?

A origem do laço cor-de-rosa

A história de como surgiu o Outubro Rosa vem lá da década de 1990, nos Estados Unidos. Até então, alguns Estados americanos aproveitavam o mês 10 para fazer ações isoladas de prevenção e conscientização, mas foi em Nova York que aconteceu a primeira grande manifestação sobre o tema do câncer de mama. 

A Fundação Susan G. Komen for The Cure, uma das maiores organizações sobre o câncer de mama, promoveu a primeira Corrida Pela Cura em 1990, onde foram distribuídos laços cor-de-rosa para todos os participantes e espectadores. Desde então, a corrida tornou-se anual e o laço, símbolo dessa luta. 

Mas foi só em 1997 que o movimento ganhou o nome de Outubro Rosa e começou a fomentar ações e campanhas para a conscientização do câncer de mama. Uma das formas de chamar atenção para a causa, que desembarcou no Brasil em 2002, foi o de iluminar espaços públicos com uma luz rosa durante todo o mês de outubro. 

Os números do câncer de mama

No Brasil, o câncer de mama é o segundo que mais acomete as mulheres, ficando atrás apenas do câncer de pele no público geral. Em 2020, a estimativa foi de cerca de 66.280 novos casos, de acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA). A principal incidência ocorre em mulheres a partir dos 40 anos, mas não só. 

Apesar da alta incidência, principalmente nas regiões Sul e Sudeste, a boa notícia é que o diagnóstico precoce aumenta as chances de cura da doença, chegando em até 95%. Isso significa que, com conscientização e acompanhamento, as chances de letalidade diminuem quando a detecção acontece bem no início. 

O papel do Outubro Rosa

Com esses números na cabeça, fica mais fácil entender o que é o Outubro Rosa e a sua importância. Se as chances de cura aumentam dependendo do estágio da doença, um movimento de conscientização, informação e apoio é essencial para as mulheres de todo o país. 

A campanha Outubro Rosa tenta diminuir a desigualdade e trazer conhecimento para todas as pessoas, com os Mutirões de Mamografia e outras ações ao longo do mês. A iluminação dos pontos públicos, as palestras que empresas e organizações promovem, são alguns resultados desse movimento. 

Exames, testes, autocuidado: por onde começar?

Quando falamos de Outubro Rosa, a palavra-chave é prevenção ao câncer de mama. E para isso, o autoexame é um poderoso aliado nessa luta, principalmente na detecção de nódulos visíveis e sensíveis da mama. Mas não se esqueça: ele não substitui a mamografia, que deve ser feita frequentemente depois dos 40. 

Autoexame de mama

A apalpação serve para você procurar, principalmente, a presença de nódulos irregulares e mais durinhos, que não estavam aí, e que não são necessariamente doloridos. Também, caso perceba alguma secreção nos mamilos, é um sinal de alerta. 

Caso tenha percebido alguma coisa diferente, é hora de procurar um médico. Não demore para fazer um exame de câncer de mama, pois já falamos – e repetimos! – que o diagnóstico precoce faz toda a diferença. Converse com o seu médico de confiança e faça todos os exames necessários. 

Uma história inspiradora 

Muitas mulheres já passaram por essas situações e estão aqui para contar a sua história. É o caso da Edvânia Teixeira, a Di, que é assistente de atendimento ao cliente na Beyoung e passou por um susto no começo do ano. Aqui, ela conta um pouco da sua história e mostra como é importante estarmos atentas ao nosso corpo. 

Conheçam a Di

No começo do ano, Di notou uma manchinha como se fosse de sangue em seu top branco. Depois de procurar por algum machucado no seio e não encontrar, notou uma secreção e foi procurar informações no Google.“Eu não aconselho que ninguém faça isso. Quem vai poder te dar um diagnóstico, sempre, é o médico.”

Depois dessa primeira busca, Di foi ao médico e precisou fazer uma bateria de exames, incluindo mamografia e ultrassom. Os exames acusaram uma microcalcificação e, como a secreção não havia parado, era hora de fazer uma biópsia. “Perguntei: ‘pode ser câncer?’, e ele me respondeu que sim, pode ser sim.”

Foi um choque mas, mesmo com medo, ela fez a cirurgia e teve uma recuperação rápida. Quando foi pegar os exames, outra batalha: a pandemia do coronavírus começava no Brasil e ela não conseguiu um retorno ao médico. “Só consegui o retorno há um mês. Levei os resultados e, ainda bem, não era nada.”

Com o diagnóstico negativo e um retorno de acompanhamento semestral na agenda, Di reflete: “Eu fiquei assustada pois fiz procedimentos que eu achei que só faria após os 40 anos, e eu tinha 29. Hoje estou bem, sem medo, olhando com atenção para todos os sinais do meu corpo, prestando mais atenção em mim. 

Cuidar de você é um ato de amor

“É importante a conscientização do autoexame, a gente se examinar, procurar um médico, não achar que tudo é normal. Acho que essa é a mensagem que fica. Nos amar, amar quem somos e cuidar da gente. Porque alguns sustos acontecem. Alguns sustos grandes”, finaliza. 

Com tudo isso, fica a importância da prevenção, do autocuidado e do diagnóstico precoce. Se notar alguma diferença, visite um médico e faça os seus exames regularmente. Cuidar de você é a maior prova de amor. Ame-se! 

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